Quem sou eu? O que faço

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João Pessoa, Paraíba, Brazil
Quem sou? O que faço. Sou Maria de Lourdes, tenho, agora, 62 anos, esposa, mãe e avó, formação jurídica, com pós graduação em Direitos Humanos e Direito Processual Civil, além de um curso não concluído de Filosofia. Conheci os clássicos muito cedo, pois não tinha permissão para brincar na rua. Nosso universo – meu e de meus irmãos – era invadido, diariamente, por mestres da literatura universal, por nossos grandes autores, por contistas da literatura infanto-juvenil, revistas de informação como Seleções e/ou os populares gibis. Todos válidos para alimentar nossa sede de conhecimento. Gosto de conversar, ler, trabalhar, ouvir música, dançar. Adoro rir, ter amigos e amar. No trabalho me realizo à medida que consigo estabelecer a verdade, desconstruir a mentira, fazer valer direitos quando a injustiça parece ser a regra. Tenho a pretensão de informar, conversar, brincar com as palavras e os fatos que possam ser descritos ou comentados sob uma visão diferente. Venham comigo, embarquem nessa viagem que promete ser, a um só tempo, séria e divertida; suave e densa; clássica e atual. Somente me acompanhando você poderá exercer seu direito à críticas. Conto com sua atenção.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

ATÉ A METEREOLOGIA CONSPIROU



O  MAIS  DEMOCRÁTICO  DOS  EVENTOS 
 

O que nos diz a morte do Ministro Teori  Zavascki? Qual o impacto que esse acontecimento acarreta para a nação brasileira? Como dimensionar o fato frente aos integrantes do Poder Judiciário em geral e, especificamente, junto à Suprema Corte? Qual a dimensão da perda do Relator da Operação Lava Jato às vésperas de homologar a Delação premiada de 77 ex-executivos da Odebrecht?  Qual a real repercussão da sua morte no meio político?
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As interrogações se sucedem e avolumam numa desmesurada avalanche de questionamentos. Não há como ver o "desastre" que abateu o Ministro do Supremo e mais quatro pessoas, sob a ótica de um acontecimento trivial. Embora, em nosso País, cada vez mais, o bizarro tome ares de normalidade.
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Mais uma vez, o Brasil vê-se órfão de integridade, decência, ética, compromisso e responsabilidade. Um cidadão consciente. Um Ministro respeitado e reverenciado  por seus pares, mereceu da Presidente da Suprema Corte um pronunciamento emocionado segundo o qual “a consternação tomou conta da Corte nesta quinta” e, prosseguindo: Teori era “um dos mais brilhantes juízes que ajudaram a construir a história deste tribunal e do país”. 
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Um a um os Ministros da Magna Corte externam seu pesar e reconhecimento ao colega. O Poder Judiciário parece em transe. Membros do Superior Tribunal de Justiça, de Tribunais Pátrios, Juízes, Ministério Publico e Cidadãos que militam em busca da verdadeira Justiça fazem reflexões e divagam...
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O meio político, a julgar pelo número de parlamentares denunciados na Delação Premiada dos 77 (Setenta e sete) ex-executivos da Odebrecht, respira aliviado com o tardio e inusitado presente de Ano Novo: TEMPO EXTRA. Obtido em virtude da morte do diligente Relator da Operação Lava Jato. Mas, não é só isso, o fato leva instantânea e açodadamente a tirar de dentro de cada brasileiro a incansável Teoria da Conspiração. 
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Motivos não faltam para que a conotação de "acidente" seja, perigosa e repetidamente, recusada. Um membro do Supremo Tribunal Federal que tem sob sua responsabilidade 7.566 processos, entre esses, 12 Ações Penais e 65 Inquéritos, em ampla maioria contra acusados com foro privilegiado: políticos e autoridades. Sua morte mexe com o imaginário popular, com o senso jornalístico, dentro e fora das fronteiras do Brasil. Não só o olhar dos brasileiros miram o fato em si e os  que se seguirão. Jornais de países Ocidentais fazem a ligação entre a morte  e a relatoria que o Ministro realizava.
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Para acirrar ainda mais possíveis motivações, antes do recesso, o Ministro solicitou a Rodrigo Janot, Procurador-geral da República, que JUNTASSE UMA PEÇA PRODUZIDA PELA POLÍCIA FEDERAL – um relatório final – contra o então presidente do Senado, RENAN CALHEIROS, sobre quem paira a acusação de prática de corrupção e lavagem de dinheiro apontada pela Operação Lava Jato.
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Zeloso por demais, em pleno recesso do Judiciário manteve-se em comunicação com os Juízes Auxiliares, num esforço concentrado dava ordens e segmento aos seus trabalhos, suas responsabilidades. Corrente o primeiro mês do ano, DECIDE  E DETERMINA  NO DIA 10, por  despacho, UMA DILIGÊNCIA INVESTIGATIVA, no âmbito de uma Ação em Segredo de Justiça. Também, num ato de extremada lisura manda que sejam checadas a obtenção dos depoimentos dos delatores, para que não hajam dúvidas da inexistência de coação.
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Para a decepção de milhões de brasileiros, esperançosos de verem os corruptos alcançados pelas malhas da Justiça, com o esperado reconhecimento validando as delações premiadas previsto para Fevereiro próximo vindouro, com possibilidade de antecipação, não mais ocorrerá. A bem da verdade está em aberto.  "Sine die" para qualquer movimento. 
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EM SÍNTESE: 


O perecimento do Ministro Teori Zavascki – figura da mais alta importância na atualidade brasileira -, relembra o quanto finito é o ser humano e o quão democrática é a morte. 
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Quanto ao impacto do fato, pode-se afirmar sua imensurável repercussão sobre a sociedade brasileira como um todo. Não há segmento da nação que não tenha sido alcançado por tamanha tragédia.
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 A Suprema Corte, estância máxima do Judiciário, acusa o golpe pela perda de um de seus membros mais zelosos e competentes, inclusive, na defesa da própria Jurisdição do Tribunal, demonstrando claramente a consternação e a proeminência do Magistrado dentro daquela instituição.
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Para a Lava Jato e para aqueles que esperam a punição dos corruptos, a frustração, a incerteza, a sensação de que não podemos esquecer o rolo compressor representado por poderosos esquemas de fraude, desvio de dinheiro, corrupção, associação para o crime. Enfim, NÃO HÁ COMO DESCONHECER O JOGO SUJO dos que não pretendem abrir mão do que amealharam às custas do povo brasileiro.                                          Crédito da Imagem:falandodebrasil.com.br  

Para o meio Político – com exceções que as consciências permitam – é clara e inconteste a pausa, a ausência de pressão, O A L Í V I O, que a morte de Teori Zavascki – o discreto e firme Relator da Lava Jato, dá a acusados  na Operação Lava Jato e demais Réus nos Processos sob sua batuta. Acreditem, há  os que agradeçam aos céus, literalmente.  Os desdobramentos são incontáveis. Inclusive aos que interessam a descriminalização do porte de drogas ilícitas.                                          Crédito da Imagem:pixabay.com.br



Finalmente, É IMPOSSÍVEL, ante a gravidade das responsabilidades atribuídas ao Ministro e a repercussão sobre pessoas poderosas investigada na Operação Lava Jato,  O DESPREZO À IDÉIA DE QUE O MINISTRO TEORI ZAVASCKI FOI CALADO, QUE CORDÕES FORAM MEXIDOS. A Teoria da Conspiração corre solta e ultrapassa as fronteiras nacionais. Pois é, tem gente que faz o diabo para conseguir aquilo a que se propõe. É hora de ficar atento, hora de lutar por um País para nossos filhos e netos, livres de bandidos, engravatados ou não.
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